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terça-feira, 18 de outubro de 2016

A melhor homenagem...













Hoje, 18 de Outubro, o meu filhote Miguel faz 10 anos... a décima parte de um século. É uma idade linda, deveras importante na vida de qualquer homem. Os psicólogos dão-lhe o nome técnico de "A fase em que um homem faz 10 anos".

Podia mostrar aqui o bolo lindo que a Natalina, mestra das artes e dos ofícios, lhe fez (e vou mostrá-lo... mas daqui a umas horitas), ou inventar uma imagem qualquer maluca envolvendo-o como modelo, aproveitando os últimos 2 ou 3 anos de colaboração em que ele ainda vai na minha conversa.

Poder até podia...

... mas não vou fazer nada disso.

A melhor homenagem que se pode fazer a um ser humano, é valorizar aquilo que nasce das suas mãos, das suas ideias, dos seus sonhos. E o Miguel é um sonhador / fazedor... ao contrário do pai, não se fica por devaneios nem dramas existenciais... sem dar cavaco a ninguém, pega na matéria em bruto, contempla-a de vários ângulos com aqueles olhos onde cabe a via láctea inteira, e vendo nela coisas que mais ninguém vê, transforma-a em objectos, criaturas mágicas, texturas que nós e os nossos limitados 5 sentidos conseguimos descodificar.

Dentro dele sopram mil ventos em mil direções. Frenéticos, descontrolados, barulhentos até mais não... Assustadores para ele e para nós. Mas um dia, sei que vai construir a vela perfeita para navegar no meio deste reboliço e descobrir finalmente que as forças que antes pareciam travá-lo, são exatamente as forças que o vão levar longe.

Parabéns filho... vida longa a todos nós para que possamos assistir às tuas vitórias.

sábado, 15 de outubro de 2016

Ser ou não ser um anjo? Eis a questão












Um projecto a 4 mãos, as minhas e as do Miguel.
Pelo meio, uma mensagem poderosa para o mundo inteiro...


O Miguel (não) é um anjo!*


(*) Como se todos nós não o soubéssemos já. Aiaiaiaiaiai








sexta-feira, 14 de outubro de 2016

168 originais?!?!?!? A sério?!?!?




















São só 168 originais de 10 livros ilustrados por mim, dentro de uma sala da Biblioteca Municipal de Ílhavo... Uma explosão de cor cujo resultado final nem sequer conseguia imaginar antes da inauguração, que ocorreu no dia 10 de Setembro. Na verdade, agora que já passou um mês, sinto que preciso de a ver novamente para acreditar em tamanho feito, um milagre logístico operado pela equipa da biblioteca, e muito especialmente, pela Inês Vila.
Nesta enorme exposição - que já é a minha maior exposição de sempre - poderão encontrar originais dos seguintes livros (e o melhor de tudo, estão todas disponíveis para venda):


O Cuquedo
O primeiro dia de escola
Histórias às cores
O morcego bibliotecário
História de um caracol que descobriu a importância da lentidão
Sabes que também podes ralhar com os teus pais?
Sabes onde é que os teus pais se conheceram?
A poupa poupada
A locomotiva
A raiz sem medo



Normalmente, a maior parte destas obras estão em caixas... já não temos paredes para tantos originais da nossa autoria e de outros ilustres colegas. Na verdade, nunca antes as tinha visto assim, juntinhas, de um só golpe de vista, e muito provavelmente não as voltarei a ver tão cedo em tão alegre arco-íris, a não ser que alguém aí desse lado do ecrã esteja disposto a encetar tamanha tarefa (*).

No dia da inauguração houve ainda oportunidade para vandalizar uns livros com a minha assinatura e pelo caminho, fazer uma ilustração ao vivo, em café e outros materiais malucos que na altura me ocorreram (açafrão, pimentão doce, caril, café, vinho reduzido, carvão e acrílico branco... quanto à inspiração, recorri ao famoso discurso da Malala) em frente de um monte de olhos, dos 2 meses aos 106 anos (não recomendo mais do que isso... o cheiro da cafeína pode ser demasiado intenso para tão venerável idade).


(*) Nota final: No caso de haver interesse em repetir esta exposição em qualquer outro lugar, é favor contactarem-me para o meu gmail paulo.galindro

Aconteceu há um ano...



... mas parece que foi há um minuto que escrevi o post mais triste da minha vida... 31 de Agosto de 2015 pelas 15:00 h, o meu universo interior estilhaçou-se em um milhão de pedaços. Com o tempo, com muita paciência, sorrisos, lágrimas e todas aquelas pequenas coisas de que a vida é feita - porque a vida é um espectáculo que não pode parar - tenho vindo a reconstruí-lo mas, no fim...

faltará
para
sempre
uma
peça


Tenho tantas saudades de ti, Mãe.



It happens last year...


... But it seems it was a minute ago that I wrote the saddest post of my life ... 31 August 2015 at 15:00 h, my inner world shattered into a million pieces. Over time, with patience, smiles, tears and all the little things that life is made - because life is a show that must go on - i have been rebuilding it but, in the end ...

it
will
miss
one
piece
forever



I miss you, Mom.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O verão já lá vai...

... mas algumas das fotos ainda andam por aqui.



Summer is over...


... but some photos are still here.