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segunda-feira, 19 de junho de 2006
domingo, 11 de junho de 2006
Chiu! II (A aventura continua!)
Ontem deslocámo-nos à Feira do Livro do Porto para o lançamento do "Chiu!". Mais um momento que não esquecerei neste processo de realização de um sonho tão antigo quanto eu. Alguns graúdos (poucos), muitas crianças com os seus cinco sentidos bem apurados na apreensão de cada milímetro da história (magistralmente contada pela Mafalda Milhões, como aliás não poderia deixar de ser!) ... dezenas de perguntas que desarmam até o mais férreo dos adultos, enfim, foi mesmo um dia muito bem passado.
Faço uma pergunta... Apesar dos visitantes da feira comprarem muitos livros (isto claro, a julgar pelo volume dos inúmeros sacos com os respectivos logos de editoras), pareceu-me que a literatura infantil não ocupa nem de perto nem de longe a lista de prioridades dos "crescidos"... Será impressão minha?
Refiro ainda que - excluindo desde já quaisquer questões de atrito regionalista entre o norte e o sul (profundamente ridículas na minha opinião pessoal), esta sensação foi mais forte nesta feira do que em Lisboa, onde, por oposição, a maior parte dos poucos livros vendidos foi no âmbito da literatura infantil (pelos menos assim me pareceu).
Pela extrema importância deste assunto, aceitam-se comentários!
Paulo Galindro
Faço uma pergunta... Apesar dos visitantes da feira comprarem muitos livros (isto claro, a julgar pelo volume dos inúmeros sacos com os respectivos logos de editoras), pareceu-me que a literatura infantil não ocupa nem de perto nem de longe a lista de prioridades dos "crescidos"... Será impressão minha?
Refiro ainda que - excluindo desde já quaisquer questões de atrito regionalista entre o norte e o sul (profundamente ridículas na minha opinião pessoal), esta sensação foi mais forte nesta feira do que em Lisboa, onde, por oposição, a maior parte dos poucos livros vendidos foi no âmbito da literatura infantil (pelos menos assim me pareceu).
Pela extrema importância deste assunto, aceitam-se comentários!
Paulo Galindro
sexta-feira, 9 de junho de 2006
Nomes, nomes e mais nomes
Francisco;
Rodrigo;
Simão;
Daniel;
Miguel;
Diogo;
(Tarefa difícil esta, a de encontrar um nome perfeito para uma criança que ainda não nasceu!)
Pedro;
Bernardo;
Tomás;
Guilherme;
Rafael;
André;
...
Paulo Galindro + Natalina Cóias
Rodrigo;
Simão;
Daniel;
Miguel;
Diogo;
(Tarefa difícil esta, a de encontrar um nome perfeito para uma criança que ainda não nasceu!)
Pedro;
Bernardo;
Tomás;
Guilherme;
Rafael;
André;
...
Paulo Galindro + Natalina Cóias
quinta-feira, 8 de junho de 2006
Uma partida da natureza
Por vezes, o universo gosta de mostrar o seu sentido de humor. Na ecografia do primeiro trimestre, ansiosos por saber o sexo do nosso 2º filho, verificou-se que o ângulo do "Tubérculo Genital" (nome pomposo dado pela ciência ao pequeno apêndice que por esta altura já se verifica no feto, e que tanto pode resultar numa menina ou num menino, dependendo do ângulo que o mesmo faz com o o eixo formado pela coluna vertebral) indiciava uma menina com um grau de certeza de cerca de 80%.
Munidos de destreza diplomática, conseguimos convencer o nosso filho da realidade dos factos (ele queria muito um maninho!), imaginando já o ambiente democrático que se viveria no nosso lar, num equilíbrio perfeito de sexos (bem... quase perfeito, já que a Ruth é uma cadela)
Alguns vestidos oferecidos por amigos... roupa cor-de-rosa tricotada pela avó materna... Maria como nome escolhido para coroar este novo ser humano...
Que grande foi a surpresa quando ontem, durante a ecografia do 2º trimestre, perante o nosso ar pasmado e incrédulo, surgiu no ecrã uma linda piloca a flutuar ao sabor das marés do liquido amniótico.
Agora temos de pensar com calma no nome do rapaz. Escusado será dizer que quem ficou radiante foi o nosso filho (suspeitamos mesmo da sua responsabilidade neste caso, pois todos os dias antes de adormecer, no silêncio do quarto, deve ter pedido com todas as suas forças, um irmão para jogar à bola).
Paulo Galindro + Natalina Cóias
Paulo Galindro + Natalina Cóias
sábado, 3 de junho de 2006
Chiu!
“In doing something, do it with love or never do it at all”
Mahatma Ghandi
Escrito em dueto por mim e pela minha querida amiga Mafalda Milhões, e ainda ilustrado por mim, o livro "Chiu!" viu finalmente a luz do dia. Um dia muito feliz para ambos e muito especialmente para mim pois este é um sonho que tenho desde que me lembro de ter sonhos... escrever e ilustrar um livro para crianças.
O lançamento oficial foi na Feira do Livro no dia 1 de Junho, Dia da Criança, onde a história foi contada para um grupo de crianças. No sábado, mais formal, o lançamento teve o seu ponto alto no auditório principal às 15:30, onde a Mafalda mostrou uma vez mais o seu talento como Contadora de Histórias. No fim, o tema Claire De Lune, de Claude Debussy, tocado por uma pequena violoncelista, ressoou bem fundo na minha alma. Um grande agradecimento à pequena grande Susana por um momento inesquecível.
Após esta "Cerimónia de Iniciação", a Festa da Imaginação continuou no stand da editora Quid Novi, onde dezenas de crianças puderam fazer sonhos de todas as formas, texturas e cores.
"Mãe, tenho um sonho no sapato!", disse o meu filho ao tentar tirar uma bolinha de esferovite da sua pequena sandália.
Paulo Galindro
Mahatma Ghandi
Escrito em dueto por mim e pela minha querida amiga Mafalda Milhões, e ainda ilustrado por mim, o livro "Chiu!" viu finalmente a luz do dia. Um dia muito feliz para ambos e muito especialmente para mim pois este é um sonho que tenho desde que me lembro de ter sonhos... escrever e ilustrar um livro para crianças.
O lançamento oficial foi na Feira do Livro no dia 1 de Junho, Dia da Criança, onde a história foi contada para um grupo de crianças. No sábado, mais formal, o lançamento teve o seu ponto alto no auditório principal às 15:30, onde a Mafalda mostrou uma vez mais o seu talento como Contadora de Histórias. No fim, o tema Claire De Lune, de Claude Debussy, tocado por uma pequena violoncelista, ressoou bem fundo na minha alma. Um grande agradecimento à pequena grande Susana por um momento inesquecível.
Após esta "Cerimónia de Iniciação", a Festa da Imaginação continuou no stand da editora Quid Novi, onde dezenas de crianças puderam fazer sonhos de todas as formas, texturas e cores.
"Mãe, tenho um sonho no sapato!", disse o meu filho ao tentar tirar uma bolinha de esferovite da sua pequena sandália.
Paulo Galindro
quinta-feira, 1 de junho de 2006
Contrastes no Dia da Criança
Hoje é o Dia da Criança. Um dia que, desde sempre, me transmite uma confusão de sentimentos, fazendo-me oscilar entre sentimentos opostos de luminosa alegria e profunda tristeza.
Se é verdade que o melhor do mundo são mesmo as crianças, também é verdade que, num mundo menos imperfeito que o nosso, não precisariamos de uma data assinalada num qualquer calendário ou agenda electrónica para nos lembrar de tal facto.
Hoje vou levar o meu filho à escola... o que é muito raro pois como muitos amigos saberão, trabalho a uma distância duas horas (de transportes públicos) da minha residência. Na escola todas as crianças exibem um sorriso colorido bem estampado nas suas pequenas faces.
No jornal, uma fotografia de pequeníssimos dedos gretados, trilhados por metros e metros de fio de nylon com que se cosem sapatos para marcas que todos usamos... e bolas para campeonatos que todos vemos.
Conforme previamente combinado com a respectiva educadora-de-infância, e aproveitando o facto desta data coincidir com o lançamento do meu livro (ver post seguinte), hoje vou contar a história que, juntamente com a Mafalda Milhões da editora O Bichinho de Conto, escrevi.
Nas revistas e nos jornais dos quiosques, por entre as prateleiras, escondem-se pequenos rostos que desconhecem a alegria de uma história contada com amor pelos seus pais antes do mergulho diário no mundo dos sonhos;
Crianças em pastelarias comem bolos carregados de creme (como só uma criança sabe comer) sob o olhar feliz e especialmente permissivo dos seus pais.
Na Sic Notícias, um teaser mostra - ao estilo de um videoclip de uma qualquer banda de intervenção - crianças para quem o aço frio de uma metralhadora, a forma esférica de uma granada e o cheiro a pólvora detonada são mais familiares do que o toque quente de um peluche ou o aroma a cacau acabado de fazer.
O nosso mundo não é perfeito, nem nunca o será. Contudo, talvez um dia evoluamos o suficiente para podermos somar a este o dia os restantes 364 dias do ano.
PS: Num dia como este, nunca será demais dar um pulo ao sítio da UNICEF e recordar a Convenção Sobre os Direitos das Crianças
Paulo Galindro