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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Duendes


Todos os natais repetimos de forma escrupulosa o ritual do calendário do advento. Assim, a cada dia do mês de Dezembro, introduzimos na pequena saqueta uma prendinha de um duende. Pode ser um rebuçado, um bombom, ou qualquer outra coisa doce que a nossa imaginação se lembre no momento.
Hoje depois o jantar, o João, levanta-se da mesa e disse:
- Bem, vou até ao calendário para ver se eles já lá puseram alguma coisinha!"
- Eles quem? perguntei eu antevendo um momento delicioso.
- Paaai! - disse o pequeno joão com as mãos na cintura e um brilho nos olhos - Aiai! Então não sabes pai?... Os duendes!!!


Apesar de muitos defenderem o fim deste tipo de fantasias, não posso deixar de pensar o quanto o mundo poderia ser um lugar melhor se conseguíssemos manter a capacidade de sonhar de uma criança que ainda acredita no Pai Natal.
Eu me confesso:
Quando era pequeno, acreditava de forma quase religiosa no Pai Natal!
Quando me tornei um pouco maior - 5 anos, mais precisamente - descobri TODA A VERDADE!
Hoje, aos 37 anos, acredito verdadeiramente no Pai Natal, não o da Coca-Cola, mas o que vive dentro do meu coração! E tento a todo o custo que, no meio de tanta febre consumista, luzes a piscar e pais natais de plástico a subir varandas (aaaarrrrrrrrggghhhhhhh!!!!!! mais não por favor!) , o meu Pai Natal se mantenha nos ceús do meu espírito todos os dias do ano, e ainda que os seu guizos não me deixem dormir o sono entorpecedor da indiferença e do conformismo.

Por Paulo Galindro

2 comentários:

  1. O João é mesmo Lindo!!
    Por isso que gosto muito dele! Eu também acreditava no Pai Natal... até que um dia, descobri!
    julgo que este tipo de fantasias nos ajude a ir mais longe, a Viver e não apenas existir!
    Um Beijo muito grande para todos da Tia Cris

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  2. Que bonito pensares assim. Só tenho a agradecer...e continua!

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Muito obrigado pelo seu comentário.