... na natação com o meu filhote Miguel.
Ele já sente a pulsação da água,
sei porque os movimentos dos pés e das mãos estão mais harmoniosos,
já flutua,
e mergulha sozinho
E ri-se, ri-se com a boca e os olhos cheios de água.
É um prazer imenso para ele e isso é o mais importante.
Céus, como a pele dele é macia...
e o cheiro... reconhecia-o de olhos vendados.
Nunca o senti tão dentro do meu coração como hoje.
A morte tem destas coisas,
põe-nos em contacto com a vida,
na sua forma mais poderosa.
Amar a morte para amar a vida,
eis o principio basilar do Budismo.
Nunca o percebi tão bem como hoje!
Reagir...
...viver...
Que saudades!
Por Paulo Galindro
Perdi duas pessoas na minha vida muito importantes. Daquelas que fazem parte de nós! nos dias seguintes, não percebia como o dia voltava a nascer. Revoltava-me o facto da vida continuar...como se nada tivesse acontecido. HOje, tenho tantas saudades que me custa respirar...hoje, penso essencialmente na alegria de as ter tido!!!...e são eles..os bocadinhso-de-nós que nos fazem erguer mais depressa...
ResponderEliminarBeijo grande