Minha mãe, onde guardaste
o retrato de um bebé
que tu dizes que era meu
e agora já não é?
Minha mãe, onde guardaste
as botas de cabedal
que tu dizes que eram minhas
e onde não cabe o meu pé?
Minha mãe, onde guardaste
o raminho de alecrim
que tu dizes que eu te dei
para o receberes de mim?
Minha mãe, onde guardaste
a caixinha das tolices
que tu dizes que eu troquei
por um saco de meiguices?
Minha mãe, onde guardaste
os sonhos que eu não sonhei
que tu dizes que eram meus
e agora já não são?
Maria Alberta Menéres
Amo-te, Mãe!
Paulo Galindro
De uma enorme simplicidade e beleza! Gostei duplamente... enquanto filha e tb enquanto mãe!
ResponderEliminarAté ao próximo Post e até lá bom trabalho!