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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma surpresa







Enquanto, para grande espanto meu confesso, começam a surgir algumas polémicas sobre a temática deste livro (um assunto sobre o qual falarei aqui mais tarde), fiquei muito feliz quando me apercebi deste post do Nilton no Facebook. É também muito interessante ler os comentários (são neste momento cerca de 80) para se ter uma amostra da percentagem de pessoas que gosta ou se sente atraído pelo livro e aqueles que simplesmente se sentem ofendidos pelo mesmo (sem sequer o terem lido!), estes últimos numa percentagem pequena, mas ainda assim reveladora dos imensos tabus e ideias pré-feita que ainda pululam neste país.
Como disse, falarei mais detalhadamente deste tema daqui a uns tempos, no entanto gostaria desde já fazer aqui um manifesto pessoal:


Eu, Paulo Galindro, ilustrador do livro "Sabes que também podes ralhar com os teus pais?" (e também de "Sabes como é que os teus pais se conheceram?"), não tenho qualquer problema em afirmar que me revejo em 10 das 16 situações aqui retratadas. Não tenho qualquer problema em afirmar que gostaria muito que os meus filhos soubessem ralhar comigo nesses momentos (sempre de uma forma construtiva, como aliás é salvaguardado na introdução do livro) e exigir aquilo que eles têm direito, a partir do momento que nós decidimos, num acto de amor, colocá-los neste mundo maluco e belo. Aliás, se eu não sentisse esta tremenda empatia com a temática deste livro em particular, e se discordasse inteiramente do que ali é dito, não teria aceitado este trabalho. Seria um objector de consciência.

Ponto final.

3 comentários:

  1. coragem têm as crianças quando ralham defensivamente!

    humildade os Pais que encaram esse acto como uma prova de amor.

    Se nós somos a matriz dinâmica, a forma com que se cisam, não será optimismo demais pensar o contrário?

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  2. Ana Paula Oliveira21/5/11 12:59

    Ainda bem que não foi objector de consciência e o livro saiu. Os pais têm obrigação de educar (bem) os seus filhos e estes têm todo o direito e o dever de ralhar com os pais se eles não souberem cumprir o seu papel. A minha filha tem 19 anos e foi ralhar com o pai, de livro aberto nas mãos, mostrando-lhe as páginas encharcadas de fumo dos cigarros. E eu atrás dela a apoiá-la (e a ralhar, também!)
    Beijinhos

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  3. Concordo contigo amigo. E o que dis digo eu AMEN. Apertas.

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Muito obrigado pelo seu comentário.