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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Saiu na "Pais & Filhos"



Saiu na última edição da revista "Pais & Filhos".

domingo, 28 de agosto de 2011

O 28 e alguns mistérios de Lisboa




























Hoje decidimos fazer uma coisa que há muito desejávamos mas que a falta de tempo e uma tendência patológica para a procrastinação nos foi levando a adiar dia após dia. Falo da velhinha carreira 28 do ainda mais velhinho eléctrico de Lisboa. Entrámos na Basílica da Estrela - cheio de turistas, como aliás é a regra - e só saímos no Largo das Portas do Sol, num passeio lindíssimo por algumas das ruas mais patuscas e poéticas desta cidade que amo incondicionalmente. Foram 30 minutos de solavancos, abanões e vibrações, tudo temperado com uma boa dose de ruídos manhosos provenientes de engrenagens centenárias, uma mecânica que continuará a funcionar na perfeição, mesmo depois dos novos eléctricos - mais eficientes e rápidos, mas também mais sensaborões e desprovidos de alma - deixarem de funcionar. Isto claro, se nenhuma Troika, ou melhor, Troika-troika (Lê-se truca-truca, um nome sobejamente mais condizente com as nobres funções destes senhores, assim como de quem nos governa) decidir, algures num gabinete, que esta beleza mecânica deve parar definitivamente por falta de viabilidade económica.

Uma nota final. Queríamos muito fazer uma visita ao Castelo de São Jorge, mas sinceramente, 7 euros por bilhete para ver um monumento que foi profundamente reconstruído nos anos 40 de acordo com uma imagem romântica completamente desfasada da sua história real, mas que muito serviu os propósitos de um regime totalitário, é pedir muito, muito mesmo.

sábado, 27 de agosto de 2011

O que é bom...





























... acaba depressa, faz mal ou então é pecado. No nosso caso acabou depressa. Muito depressa. Tão depressa que, quando vínhamos de regresso e atravessámos as portagens de Carcavelos, sou capaz de jurar que do outro lado da estrada, vi o nosso carro a abarrotar da convencional tralha de férias a passar Via Verde, a caminho do sul e do sol.
Mas ainda assim, deu para tudo e para mais alguma coisa:

  • Não fazer puto;
  • Apanhar uma virose (o mais pequeno dos filhotes), passar uma seca num hospital e conhecer a pediatra mais imbecil do planeta e arredores. É incrível que o curso de medicina, exigindo notas de entrada tão altas e sendo tão difícil, ainda assim não seja à prova de estupidez.
  • Ir à praia e à piscina mais vezes do que aquelas que consigo contar;
  • Apanhar um escaldão na careca nos primeiros dias e, no fim, ficar da cor de Louis Armstrong;
  • Comer e beber demais, e nem sempre alimentos recomendados pela OMS;
  • Dormir sestas épicas;
  • Passar o dia na Isla Mágica, em Sevilha, e rir até os cantos da boca se confundirem com as orelhas, e ter emoções fortes até à overdose de adrenalina;
  • Andar no interior de enormes bolas insufláveis, dentro de água;
  • Ter areia em sítios inconfessáveis, permanentemente, e não me chatear nada com isso;
  • Usar chinelos de enfiar no dedo e calções e T-Shirt, sempre, sem excepção;
  • Ficar viciado em cremes hidratantes e afins;
  • Ter uma enxaqueca que só acabou ao fim de 3 dias e após 9 comprimidos, cujo princípio activo é utilizado no fabrico de explosivos para utilização pela indústria mineira;
  • Apaixonar-me de vez e para sempre pela Ria Formosa;
  • Beber granizados, ou melhor, sorbettos da OLÁ que são um verdadeiro pecado da gula;
  • Apanhar ums virose no último dia (o maior dos filhotes), que neste preciso momento, continua com febre e outros sintomas menos agradáveis de aqui referir.
  • E por fim, um grande, grande etcétera, por um monte de pequenos grandes nadas de que agora não me lembro.

Ainda temos alguns dias de férias e alguns planos, mas a julgar pela penúltima actividade acima referida, dificilmente serão cumpridos.