A Lua captada a 19 de Março de 2011 por Paulo Galindro |
Passeio marítimo de Oeiras 7 de Fevereiro de 2011 |
i know it's been so long since we saw each other last
i'm sure we'll find some way to make the time pass
hey moon
it's just you and me tonight
everyone else is asleep
hey moon
if i was to fall, i won't fall so deep
though i doubt i'm gonna
you can wake me up if you wanna
and your pale round face
makes me feel at home in any place i happen to be
at a quarter past three
the moon chased the sun out of the sky
goodbye sun! the night's begun
the moon chased the sun out of the sky
goodbye sunshine! the night is mine
hey moon
it's just you and me tonight
everyone else is asleep
hey moon
if i was to fall, i won't fall so deep
though i doubt i'm gonna
you can wake me up if you wanna
i would hate for you to hang there all alone the whole night through
hey moon, my old friend
hey moon, the night is coming to an end
hey moon, come back soon
John Maus "Hey Moon"
Hoje foi noite de lua cheia. E por uma qualquer razão que me ultrapassa, esse estado mexe muito comigo.
E não estou a falar de um ponto de vista NewAge ou da Licantropia, ou até mesmo de sincronicidade (que um dia destes falarei aqui). Falo com conhecimento de causa, testado por mim várias vezes. Nestes dias, vá-se lá saber porquê, fico com alma à flor da pele. Tudo tem cores mais garridas, intensas. As emoções e as sensações são amplificadas exponencialmente, e isso nem sempre é positivo. Se é verdade que no dia-a-dia vivo intensamente e apaixonadamente os estímulos que a vida me dá - para o pior e para o melhor - nestes dias em que a Lua surge gorda e grande no horizonte tudo me é ainda mais intenso e visceral. E não é um processo que comece e acabe nesse dia... nos dias que antecedem e sucedem o seu ponto máximo de luminosidade, este estado de inquietação em que sou invadido por bichos-carpinteiros, borboletas na barriga e macaquinhos no sótão tem um crescendo, um apogeu, e um decrescendo, respectivamente. Nesses meus momentos o céu e o inferno aproximam-se, a luz e a escuridão fundem-se, o Yin e o Yang giram freneticamente. O curioso é que nesses dias fervilhantes, mesmo sem conhecer o calendário lunar, sei com uma certeza que chega a ser assustadora, que à noite, quando for passear a Skye ou correr, se olhar para o céu vou quase de certeza deparar-me com esta guardiã da noite, inteira, plena, luminosa
a olhar por mim.
Este é o meu lado lunar, lunático e aluado. Ou quem sabe, talvez seja só um lobo que vive dentro de mim.
Moço...cai no seu blog de paraquedas, lendo poesias de Camões, creia...simplesmente adorando seu blog! Que jeito fantastico de se expor...vou ficar "cliente"...rs
ResponderEliminarQuando a Lua...entendo bem do que tu fala...algo em mim se movimenta de forma "diferente"...
Obrigada pela partilha e parabéns pelo seu espaço.
Abraços,
Valéria Cruz