Hoje, quando saía do comboio no Cais do Sodré, choveu muito. Choveu sobre o meu corpo vestido de verão. É tão bom quando isso acontece. É bom ver os pingos a evaporarem rapidamente da minha roupa, dos meus braços, da minha cara. Nunca se chega a estar verdadeiramente molhado.
Não, não me que quero abrigar da chuva, o que quero é abrir os braços para que nenhum pingo se desperdice no chão. Mas também gosto quando isso acontece. Pingos no chão perfumam a terra, e o cheiro da terra molhada inebria-me.
Gosto muito de Sol e adoro chuvas de Verão.
Paulo Galindro
Adoro o cheiro a terra molhada, sobretudo em Setembro, depois de um verão bem quente!!!
ResponderEliminarTambém gosto da chuva na cara.Mas hoje apetecia-me sol!!!!
Bom dia...
Eu hoje vim de mota para o trabalho. E a chuva soube-me tão bem. Estou contigo nisso, Paulo.
ResponderEliminarÁs vezes a chuva de quase verão consegue molhar o coração...outras vezes não...
ResponderEliminarChuva!!! Definitivamente não... eu sou SOL...muito SOL...
ResponderEliminarEsse sim envolve-nos e aquece-nos o corpo e a alma.
Um dia de chuva para mim...é um dia de depressão!!!
Não Paulo, braços abertos a receber o SOL ...a chuva só mesmo debaixo do guarda-chuva....
Momento muito bem descrito(!) duma sensibilidade quase poética! Que ainda por cima me recordou tempos passados em África, num país de clima equatorial, onde sempre que chovia a terra desprendia aromas fortes... quase inebriantes! Gostei de recordar!
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