E por falar em nadar... o blockbuster mais esperado deste Verão. Não perca, num cinema perto de si.
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Correr que nem um desalmado
É isso mesmo que tenho feito nos últimos meses... correr que nem um desalmado. Eu e a minha amiga Skye. Dia sim, dia não, faça chuva ou faça sol, eu e ela armamo-nos até aos dentes para uma corrida de 10 km que, normalmente, faço em aproximadamente 1 hora. Eu com os sapatos de correr, o IPhone e a aplicação Runkeeper (que monitoriza tudo, até as calorias que gasto). Ela com a trela e a coleira, alguns petiscos motivacionais e 4 ou 5 saquinhos para os cócós... sim, porque não há nada mais triste do que ver cócós de cão espalhados pelo chão, especialmente quando o chão pertence ao passeio marítimo de Oeiras, vermelho, imaculado, e usado todos os dias por milhares de malucos que, como eu, gostam de correr como se tivessem a Troika a persegui-los.
Mas uma luz surgiu ao fundo do túnel (e não é um comboio!). Recentemente descobri na Skye um talento escondido óptimo para a cansar ainda mais (não sei se posso dizer isto desta forma, porque ela é incansável). A Skye adora nadar, especialmente se for atrás de um pau atirado por mim. Nada como se não houvesse amanhã. É rápida, é ágil, destrambelhada e acima de tudo, corajosa. Tão corajosa que qualquer dia ainda tenho de a ir buscar porque já não consegue voltar.
Um dia, quem sabe, ainda a ponho em cima da minha prancha de surf.
Para finalizar este post dedicado à corrida, tal como em todas as minhas outras actividades, a música também aqui é absolutamente fundamental. Desde que comecei esta actividade, a minha banda de eleição têm sido os VNV Nation, e raro foi o dia em que não foram eles a debitar decibeis para o interior dos meus ouvidos. Esta é uma das bandas mais representativas de um movimento musical cujo nome diz tudo: EBM - Electronic Body Movement, na vertente Futurepop. A sonoridade electrónica desta banda é planante, ambiental, atmosférica, com ritmos mais ou menos acelerados, e que dá particular importância às letras, num formato que se aproxima muito da estrutura de canção. Ou seja, funciona na perfeição para a actividade física intensa, mas também para momentos mais contemplativos e intimistas.
Deixo-vos aqui dois vídeos de duas das minhas powersongs... aquelas músicas que nos momentos em que juro que não aguento mais, me insuflam de uma energia quase infinita. E para tal, nesses momentos de desespero, basta carregar num botão no visor da aplicação.
Olá, eu sou o Paulo Galindro, e estou viciado em endorfinas.
Festival Internacional Histórias de Ida e Volta - Alguns momentos
São mesmo só alguns - poucos - momentos do Festival Internacional Histórias de Ida e Volta. Esqueci-me da máquina fotográfica e só me restou o telemóvel. Foram dois dias de calor infernal, mas ainda assim foram muitos os resistentes. Semp prejuízo de todos os outros eventos, um dos pontos altos foi mesmo a noite, com uma sessão de contadores de histórias de tirar o fôlego:
o grotesco, a musicalidade e a sensualidade das histórias do argentino Rodolfo Castro;
a doçura, o surrealismo e a das histórias tradicionais portuguesas de Cristina Taquelim;
o charme "very british", e multiculturalidade e o humor de Tim Bowley.
Mas a preferência dos mais pequenos foi mesmo para a Giganta das Vozes de ida e Volta... uma enorme marioneta articulada feita de de papier maché, construída pelo próprio Rodolfo Castro, e que durante 4 meses partilhou com a família dele um pequeno T2. O simples processo de lavar a loiça obrigava a complexas operações de transferência desta mulher de peso para outro compartimento, a fim de desocupar a cozinha.
Pena foi que a sono tivesse caído que nem uma bomba sobre o Miguel e o João, o que nos impediu de, na noite de sábado, nos juntarmos à turba e dançarmos que nem uns loucos ao ritmo das sonoridades folk da banda Pé na Terra. Paciência... fica para a próxima.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Festival Internacional Histórias de Ida e Volta
"Histórias de Ida e Volta" Técnica mista sobre MDF, 65x45 cm |
"Jardim das Oliveiras - Espaço Crianças" Técnica mista sobre MDF, 60x90 cm |
"Jardim dos 4 elementos - Espaço Bibliotecas Municipais" Técnica mista sobre MDF, 90x60 cm |
"Edifício 51 - Hei-de Cantar, Bailar e Folgar" Técnica mista sobre MDF, 60x90 cm |
"Pátio do Enxugo / Museu da Pólvora Negra - Contos" Técnica mista sobre MDF, 90x60 cm |
"Praça do Sol - Feira de Artesanato e Feira do Livro" Técnica mista sobre MDF, 60x90 cm |
A minha fonte de inspiração foi uma vez mais o amor incondicional por esse objecto mágico chamado LIVRO e pelas personagens de papel e letras que vivem nesse universo, e que têm mais substância e profundidade do que muitos dos seres de carne e osso que povoam este mundo.
Quanto ao festival... apareçam! Vão adorar. Num espaço que já é por natureza lindo, vão acontecer eventos para todas as idades e gostos: há contadores de histórias absolutamente fabulosos que vos semearão mais emoções e imagens nos vosso sentidos que qualquer filme de Hollywood, há workshops, há sessões de autógrafos e até há um baile no Sábado à noite com a banda Pé na Terra que se não enxotar e chutar a crise e a Troika para uma das luas de Júpiter mudarei o meu nome para... pode ser Elvis.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Verããããããão!!!!!!
Dois vídeos ensolarados para dar as boas vindas ao Verão, ao calor e noites com sol.
Céus! Como o tempo passa.
A cerimónia do fim do 1º ciclo foi este fim-de-semana, e foi mesmo muito difícil suster algumas lágrimas mais afoitas.
Aos poucos, o cordão umbilical vai-se desatando.
Aos poucos as asas vão crescendo. Por agora, são meros teste de voo, mas um dia... um dia vai voar até onde desejar.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Festival Internacional Histórias de Ida e Volta - O cartaz e o desdobrável
Este é o cartaz / MUPI (formato 1,20 x 1,75 m) do "Festival Internacional Histórias de Ida e Volta" - a acontecer nos próximos dias 25 e 25 de Junho na Fábrica da Pólvora, Barcarena - e o desdobrável (frente e verso) com a respectiva programação. O design destes elementos é da minha total autoria, e teve como base esta ilustração, concebida especialmente para integrar a imagem oficial do evento. Estou neste preciso momento a conceber as restantes 5 ilustrações que irão marcar os 5 grandes espaços do evento., e sobre as quais estou a produzir filmes em timelapse com todo o processo de realização das mesmas.
sábado, 11 de junho de 2011
Lisboa Surreal
Nota final: Olhei, olhei, e confesso que não faço a mínima ideia de como este homem-estátua conseguiu este efeito maravilhoso.
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
(Eu na SIC II)
As maravilhas do século XXI... aqui está o vídeo da nossa participação no programa "Boa Tarde", com a Conceição Lino.
O pintarriscos vem aí!
Já era oficial há uns dias. Mas não quis colocar aqui nada sem ter reunido com a respectiva direcção dos serviços de Pediatria, o que aconteceu ontem. Deste modo, podemos informar que o Pintarriscos - numa parceria com o Clube da Água / Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora - vai ficar responsável pela Concepção, realização e dinamização da imagem dos corredores e salas de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos do Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca - Amadora, também conhecido por Hospital Amadora - Sintra. Trata-se de um projecto algo complexo e também sensível, atendendo à natureza emocional que o espaço de intervenção em si carrega. Eu, a Natalina e os respectivos pintarriscos estamos já a aquecer as turbinas, e tal como aconteceu com a Biblioteca Municipal de Carnaxide, sempre que houver oportunidade usarei este blog como um diário desta nova e empolgante viagem criativa. Paralelamente, poderão ser colocados vídeos que mostrarão os bastidores deste empreendimento.
terça-feira, 7 de junho de 2011
(Eu na SIC)
Amanhã, a partir das 16 horas (mais ou menos), eu e a Maria Inês de Almeida iremos estar no programa "Boa Tarde", com a jornalista Conceição Lino.
Eu e "Os meus Livros"
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Dia Mundial da Água
"Água"
Técnica mista sobre cartão
25 x 36 cm
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Desta vez optei por fazer uma ilustração editorial clássica, com uma abordagem mais minimalista do que é meu hábito, de forma a exacerbar o tema principal... a água é de facto a jóia mais preciosa da nosso pequeno planeta.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Para quando o fim do Dia da Criança?
Se estes direitos basilares fossem respeitados, este seria um dia obsoleto. Talvez um dia cheguemos lá, a esse mundo perfeito. Por enquanto, ainda estamos muito longe.
Preâmbulo
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, a sua fé nos direitos fundamentais, na dignidade do homem e no valor da pessoa humana e que resolveram favorecer o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa liberdade mais ampla;
Considerando que as Nações Unidas, na Declaração dos Direitos do Homem, proclamaram que todos gozam dos direitos e liberdades nela estabelecidas, sem discriminação alguma, de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna ou outra situação;
Considerando que a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento;
Considerando que a necessidade de tal protecção foi proclamada na Declaração de Genebra dos Direitos da Criança de 1924 e reconhecida na Declaração Universal dos Direitos do Homem e nos estatutos de organismos especializados e organizações internacionais preocupadas com o bem-estar das crianças;
Considerando que a Humanidade deve à criança o melhor que tem para dar, A Assembleia Geral
Proclama esta Declaração dos Direitos da Criança com vista a uma infância feliz e ao gozo, para bem da criança e da sociedade, dos direitos e liberdades aqui estabelecidos e com vista a chamar a atenção dos pais, enquanto homens e mulheres, das organizações voluntárias, autoridades locais e Governos nacionais, para o reconhecimento dos direitos e para a necessidade de se empenharem na respectiva aplicação através de medidas legislativas ou outras progressivamente tomadas de acordo com os seguintes princípios:
Princípio 1.º
A criança gozará dos direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão reconhecidos a todas as crianças sem discriminação alguma, independentemente de qualquer consideração de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou outra da criança, ou da sua família, da sua origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou de qualquer outra situação.
Princípio 2.º
A criança gozará de uma protecção especial e beneficiará de oportunidades e serviços dispensados pela lei e outros meios, para que possa desenvolver-se física, intelectual, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.
Princípio 3.º
A criança tem direito desde o nascimento a um nome e a uma nacionalidade.
Princípio 4.º
A criança deve beneficiar da segurança social. Tem direito a crescer e a desenvolver-se com boa saúde; para este fim, deverão proporcionar-se quer à criança quer à sua mãe cuidados especiais, designadamente, tratamento pré e pós-natal. A criança tem direito a uma adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos.
Princípio 5.º
A criança mental e fisicamente deficiente ou que sofra de alguma diminuição social, deve beneficiar de tratamento, da educação e dos cuidados especiais requeridos pela sua particular condição.
Princípio 6.º
A criança precisa de amor e compreensão para o pleno e harmonioso desenvolvimento da sua personalidade. Na medida do possível, deverá crescer com os cuidados e sob a responsabilidade dos seus pais e, em qualquer caso, num ambiente de afecto e segurança moral e material; salvo em circunstâncias excepcionais, a criança de tenra idade não deve ser separada da sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas têm o dever de cuidar especialmente das crianças sem família e das que careçam de meios de subsistência. Para a manutenção dos filhos de famílias numerosas é conveniente a atribuição de subsídios estatais ou outra assistência.
Princípio 7.º
A criança tem direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, pelo menos nos graus elementares. Deve ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permita, em condições de igualdade de oportunidades, desenvolver as suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilidade moral e social e tornar-se um membro útil à sociedade.
O interesse superior da criança deve ser o princípio directivo de quem tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos seus pais.
A criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a actividades recreativas, que devem ser orientados para os mesmos objectivos da educação; a sociedade e as autoridades públicas deverão esforçar-se por promover o gozo destes direitos.
Princípio 8.º
A criança deve, em todas as circunstâncias, ser das primeiras a beneficiar de protecção e socorro
Princípio 9.º
A criança deve ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração, e não deverá ser objecto de qualquer tipo de tráfico. A criança não deverá ser admitida ao emprego antes de uma idade mínima adequada, e em caso algum será permitido que se dedique a uma ocupação ou emprego que possa prejudicar a sua saúde e impedir o seu desenvolvimento físico, mental e moral.
Princípio 10.º
A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universal, e com plena consciência de que deve devotar as suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes.
Festival Internacional Histórias de Ida e Volta
"Histórias de Ida e Volta"
Técnica mista sobre MDF
65 x 45 cm
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A primeira das 6 ilustrações foi esta, e teve uma particular importância e urgência na sua execução pois passará a ser a imagem oficial do evento. A partir desta ilustração serão produzidos todos os elementos promocionais do evento (mupis, outdoors, capa da revista "30 Dias", promoção nos media). Este evento já existe há cerca de 7 anos. No entanto, sempre aconteceu na Praia da Torre, e encontrava-se limitado no tempo a uma noite, na qual quem quisesse poderia inscrever-se para contar uma história. No fundo, sempre foi um serão bem passado na areia de uma praia, iluminada pelos archotes e por histórias de encantar. Este ano o festival irá decorrer durante dois dias num local completamente diferente. No entanto, optei por manter a imagem que sempre lhe esteve associada - o mar - uma imagem que já está tatuada no imaginário de quem sempre participou, e que domina a paisagem do município.
Quanto aos materiais, foram uma vez mais muitos, assim como muitos são os segredos que esta ilustração esconde, e que apenas se revelarão aos mais observadores. E muitas foram também as horas que passei a executá-la... quase 30 horas.
As restantes 5 ilustrações - actualmente em execução - irão marcar os locais onde os principais eventos irão acontecer. Se o tempo ajudar, serão os originais a serem afixados, transformando deste modo o espaço da Fábrica da Pólvora numa galeria ao ar livre.
Paralelamente, estou também a conceber um desdobrável que irá informar as horas dos muitos eventos previstos (ver aqui o programa, sujeito ainda a alterações) , assim como a localização dos mesmos.
A Árvore da Vida
Ultimamente têm-me faltado palavras para descrever momentos da minha vida particularmente belos. Não que o tivesse conseguido de forma particularmente brilhante noutras ocasiões.... antes pelo contrário. É preciso dominar-se com mestria a arte das palavras, ser-se poeta. No entanto, fica a nobreza de ter tentado. Mas ultimamente, confesso, tenho me resignado a nem sequer tentar, talvez ciente que descrever um momento verdadeiramente belo é como tentar medir simultaneamente, em física quântica, a velocidade e a posição de uma partícula de luz... simplesmente é impossível. Ou sabemos a velocidade ou sabemos a posição, nunca os dois. Com a beleza passa-se exactamente o mesmo... um mero acto de tentar explicar e o momento dissipa-se, volatiza-se para sempre. Para além disso, a beleza e o estado de espírito elevado que dela advém tem de ser vivida na primeira pessoa. Tentar partilhá-la é simplesmente inútil.
Este filme foi, para mim, um desses momentos belos, inesquecíveis. Digo para mim porque muitos foram os que abandonaram o filme a meio. O som dos dedos a esgravatar os baldes de pipocas e o som dos dentes a mastigá-las talvez não tenham ajudado quem já estava com dificuldades em digerir o filme (que me perdoem uma ideia polémica, mas há filmes que simplesmente não deviam permitir a entrada de pipocas... se as pessoas não têm a sensibilidade para o perceber, alguém deveria ter por elas!). E é verdade, o filme não é fácil, nada fácil mesmo. Diria que é uma caixa de Pandora que apenas se abre a quem abandonar a ideia de que vai ver um produto de entretenimento com 138 minutos, e abrir bem os olhos e o coração e o pequeno furacão que nele gira.
Por ter considerado este um momento de grande beleza, e seguindo a tendência atrás referida, deveria simplesmente não dizer mais nada, ou então escrever
S U B L I M E
Mas como sou tenaz na nobre arte de falar pelos cotovelos (vulgo chato), vou fazer uma tentativa, ainda que vã, de descrever este filme:
Fala sobre o amor
Fala sobre o Deus das Pequenas e das Grandes Coisas
Fala das dores de crescimento
Fala das relações entre irmãos
Fala das marcas, boas e más que os pais nos deixam e que nós deixamos nos nossos filhos
Fala do Bem e do Mal, e de tudo o que não está no meio porque afinal também não existem os Extremos
Fala de tudo estar interligado,
Fala do Universo, de estrelas a morrer e a nascer, e de amebas
Fala do início dos tempos, e do fim dos tempos, da Criação e do Apocalipse
Fala sobre a morte e tudo o que está do lado de lá, e do lado de cá, ou de lado nenhum porque não há lados.
Fala sobre o céu, não o religioso a que só os chatos e os que pagam o dízimo chegam, mas o azul... aquela imensidão gloriosa que nos rodeia e que nem nos lembramos de olhar
Fala de árvores, de borboletas e de constelações a 5.000.000.000 de anos luz
Fala dos subúrbios
Fala de partículas de pó que atravessam raios de luz, e de raios de luz que iluminam planetas mortos
Fala da contraluz que se reflecte na nossa pele e produz um halo que nos contorna e nos confere, ainda que por momentos, uma imagem divina.
Fala de momentos irrepetíveis, fugazes, mas que definem com rigor a verdadeira essência e razão da nossa existência
Fala da crueldade, da dor, do perdão e da redenção
Fala do Caminho da Graça e do Caminho da Natureza
Fala de mim, de ti, e de todos nós, que somos só Um
Fala daquele ínfimo átomo algures dentro de mim que sofreu um pequeno salto quântico depois de ver este filme. É pequeno, invisível aos olhos, mas está lá, e mudou-me um pouco. E isso, meus amigos, é dizer muito.
E agora sim, posso afirmar que foi simplesmente
S U B L I M E