quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"(...) eu (...)"






"Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito."


António Gedeão, in ‘Movimento Perpétuo’


No meu 40º aniversário, uma grande GRANDE amiga ofereceu-me o livro "As pequenas memórias" do saudoso José Saramago. Lá dentro, num marcador de cartolina verde, ela escreveu este poema de António Gedeão, por considerar que define na perfeição a minha essência.

Todos os dias o leio como se de uma mantra se tratasse. E todos os dias me sinto profundamente identificado com o seu sentido.

Acertaste em cheio amiga!

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