quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Lançamento oficial do Cuquedo




Seria um poeta se conseguisse pôr por palavras as emoções que sinto por este dia.
Convido-vos a estarem presentes... o Cuquedo há muito que já não é nem meu nem da Clara Cunha. É vosso... todinho...

Nós só fomos os fieis depositários da sua essência, e que agora, uma vez mais, a materializámos neste livro.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Era uma vez uma tartaruga que se chamava Celeste e um menino que chorava música



É já amanhã o nascimento oficial do livro "A tartaruga Celeste e o menino que chorava música", escrito pela Sofia Fraga, Ilustrado por moi e editado pela Almedina / Minotauro. A sala de partos será a livraria Almedina no Atrium Saldanha, e 18:30h a hora prevista para o grande momento.

O momento de dar à luz este livro será devidamente assistido pelo mestre Richard Zimler, uma enorme honra que confesso ainda não consegui processar devidamente.

Acho que só mesmo lá é que me vai cair a ficha.

Apareça por lá se puderem, se quiserem ou se estiverem na dúvida. O nascimento de um novo livro é sempre um momento importante, mesmo numa altura em que nascem tantos, tantos livros todos os dias.

sábado, 11 de novembro de 2017

O Cuquedo e um Amor que mete medo





















Dizem por aí que não devemos voltar ao lugares onde fomos felizes. Se um desses lugares for um livro, e se esse livro for o Cuquedo, este aforismo ganha uma nova dimensão na minha vida. De facto, o Cuquedo é, na minha carreira de ilustrador, um monumento. Não digo isto no sentido da auto-bajulação ou da vanglória... sejamos francos, o Cuquedo é mais um livro muito bom - um maravilhoso casamento entre texto e imagem em que o resultado é manifestamente melhor do que a soma das sua partes -  no meio de um mar de livros muito bons. Falo, essencialmente, na forma como o livro foi adotado e acarinhado pelas crianças e adultos. De facto, ao fim de 9 edições e de mais de 30.000 livros vendidos, continuo a ficar absolutamente impressionado com a forma como os olhos dos miúdos brilham com este livro. Não há outra forma de pôr as coisas... há muito tempo que o Cuquedo deixou de ser nosso. Sei que é um cliché dizer isto, mas os clichés são por vezes a melhor forma de abordar uma questão.

Há muito que a ideia de fazer uma sequela do Cuquedo estava em banho-maria mim e a Clara Cunha. Foi raro o momento em que estivemos juntos que essa ambição não veio à tona por entre gargalhadas e ideias malucas. Contudo, outros projectos, a vida em geral e, confesso, um certo receio partilhado de revisitar uma criatura tão carismática como o Cuquedo, sem o desvirtuar ou prejudicar o culto que há volta dele se foi criando, foram tendo como resultado um contínuo adiar desse tão desejado momento.

Os anos foram passando, e o sonho foi aumentando. E ficou tão grande que literalmente foi impossível virar-lhe as costas. É que na verdade, já não era só um sonho da Clara ou meu, mas acima de tudo, do próprio Cuquedo, que todos os dias nos gritou aos ouvidos o desejo de invadir uma vez mais as livrarias sem dó nem piedade, assustando de morte todos aqueles contrariassem de algum modo esse inevitável acontecimento.

Ideias, palavras soltas, frases sem nexo, becos sem saída, ideias estapafúrdias  foram sendo burilados e aperfeiçoados, num processo de perfeita partilha entre a Clara e eu, que culminou agora com o livro



"O Cuquedo e um Amor que mete Medo"



O medo continua lá, mas agora duplicado, triplicado, e repetido e ampliado. Os tons ocre deram lugar às subtilezas do verde. Alguns animais já nossos conhecidos apareceram, e muitos outros fizeram o seu baptismo de fogo neste livro. E os negros "BU" deram lugar a alguns luminosos "UAU", como só ao Amor assaralhopado consegue fazer. Pelo meio, continuam a haver muitos segredos por revelar e um em particular, que é maravilhosamente gigantesco... tão grande que em sintonia com a editora Livros Horizonte, estamos a pensar recompensar de algum modo quem o descortinar.

Agora chegou finalmente o momento... o novo livro já por aí anda. No âmbito do evento Braga em Risco 2017 (podem ver a agenda aqui), o livro terá a sua primeira apresentação ao público já no próximo dia 12 de Novembro, pelas 15:30h, no Edifício do Castelo. Se estiverem por perto, apareçam... vou andar por lá e terei todo o prazer em destruir os vossos livros com a minha floreada assinatura. E o bónus é que poderão ver em primeira mão a exposição de todos os originais do livro, no mesmo local (e que irá estar patente do dia 11 até ao dia 25 de Novembro).

Caso não estejam por Braga este fim de semana, o lançamento oficial será no próximo dia 18 de Novembro, pelas 16 horas na FNAC do Almada Fórum. Mas sobre isso falarei daqui a uns dias.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A Tartaruga Celeste e o menino que chorava música








Este segundo semestre foi de loucos... basicamente atirei-me de cabeça à ilustração de 3 livros que por esta altura já estarão disponíveis no mercado. Foi um processo tremendamente exaustivo e violento - desenvolvido em paralelo com o meu emprego, e que no final me deixou à beira do colapso fisico e psicológico. Mas para falar a verdade, não há aqui novidade nenhuma... toda a minha carreira de ilustrador foi desenvolvido nesse registo e o preço por vezes é altíssimo. Talvez alto de mais.

"A Tartaruga Celeste e o menino que chorava música" é um desses livros. Esta bonita e doce história, que nos conta a história de uma tartaruga sem casca e de um menino que quando chora canta belas árias (Puccini, Mozart e Rossini são alguns dos mestres que se soltam com choro), foi escrita pela Sofia Fraga e editada pela Minoutauro, uma chancela da Edições Almedina, S.A. O lançamento oficial acontecerá no próximo dia 14 de Novembro, pela 18:30h, na Livraria Almedina / Atrium Saldanha. Esse importante momento para todos os intervenientes na concepção deste livro será agraciado pela presença de Richard Zimler, um dos meus grandes autores de eleição. Não escondo que será para mim uma enorme honra.


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