"Um morcego terrivelmente assustador" Técnica mista sobre MDF 23 x 32 cm
Esta é a minha nova ilustração para a capa do destacável"Rebentos"que integra a publicação bimestral "Folha Viva", uma revista de ambiente do Centro de Educação Ambiental da Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio de Coina, produzida pela Divisão de Sustentabilidade Ambiental da Câmara Municipal do Barreiro. Desta vez, inspirado pela terrível fama que o morcego tem - diga-se de passagem uma das maiores injustiças do homem - procurei representá-lo da forma mais assustadora que me ocorresse. Horas e horas de pesquisa e trabalho exaustivos resultaram neste pesadelo do mundo animal, capaz de arrepiar até o mais valente entre os valentes.
"Śmierć, choroba to tematy poruszane w opowieściach dla dzieci H.CH. Andersena w XIX w. Seks, przemoc w rodzinie, rozwód rodziców w europejskiej literaturze dla dzieci pojawiły się w ostatniej dekadzie. W polskiej literaturze są tematami tabu, nie zawsze spotykają się ze zrozumieniem rodziców, nauczycieli, bibliotekarzy. Celem projektu jest dostarczenie dzieciom przestrzeni na kreatywną pracę z tabu, a polskim rodzicom wskazanie narzędzi do rozmowy z dziećmi na „zakazane” tematy."
No século XIX, A morte e a doença foram alguns dos temas abordados nas histórias de Hans Christian Andersen. Foi apenas na última década que o sexo, a violência doméstica e a morte começaram a ser abordados na literatura infantil europeia. Na literatura polaca, estes são temas-tabu que nem sempre reúnem o consenso e a compreensão de pais, professores e bibliotecários. Este projecto tem como objectivo proporcionar espaço às crianças para que possam trabalhar criativamente os tabus, e permitir aos pais polacos que identifiquem as melhores ferramentas para falar com as crianças sobre os temas "proibidos".
O Instituto Cultural Dinamarquês deu início ao projecto, e convidou os institutos culturais europeus e as embaixadas ligadas ao EUNIC - European Union National Institutes for Culture com o objectivo de criar um espaço de discussão e de apresentação de trabalhos dos artistas que lidam com os tabus. Os eventos terão lugar, sucessivamente, em Gdansk, Varsóvia e Poznam, ao longo de um período de 2 meses.
O projecto apoia-se em dois pilares: uma exposição de livros e ilustrações, e uma série de palestras e workshops permitirão conhecer os respectivos autores. (tradução livre daqui)
Este evento vai ser já na primeira semana de Novembro. O convite foi-me endereçado pela representação na Polónia do Instituto Camões, a quem desde já agradeço esta espantosa oportunidade de falar e mostrar um pouco do meu trabalho em terras tão longínquas. O tema é o "Tabu na Arte para Crianças", e tal como título sugere, irá abordar todo o tipo de temáticas até agora consideradas "proibidas", e que cada vez mais são abordadas na literatura e ilustração infantil. Quanto à minha participação - que será numa palestra e num workshop de ilustração para crianças dos 5 aos 12 anos - irei falar essencialmente do livro "Sabes que também podes ralhar com os teus pais?" com texto de Maria Inês Almeida e editado pela Booksmile, cuja temática, ainda que aparentemente mais leve do que alguns dos temas que eventualmente serão abordados neste evento, foi considerada por muitas pessoas como bastante polémica e até mesmo subversiva na relação entre pais e filhos. Já tive oportunidade de falar sobre este livro aqui, pelo que não me alongarei sobre o mesmo. Apenas quero dizer que ainda hoje me espantam e até me divertem as razões que levaram algumas pessoas a considerarem este livro "perigoso". Eu próprio me revejo em 10 das 16 situações retratadas, e não tenho qualquer problema - pelo contrário, até gosto - em ser chamado à atenção por parte dos meus filhos, num diálogo que acima de tudo se pretende construtivo.
E, se tiver tempo, falarei ainda das ilustrações que dediquei ao bullying.
Não vou mentir, estou nervoso... muito nervoso. E com algum medo. Mas, acima de tudo, expectante... afinal, não é todos os dias que se fala para uma plateia (em português devidamente traduzido por uma qualquer alma caridosa, que o meu polaco é bem mais horrível que o meu inglês, que por sua vez é bem pior que o meu cantonês) nestas condições. Como estas experiências só fazem sentido se partilhadas, a Natalina acompanhar-me-á nesta jornada.
Naqueles momentos em que nos sentimos menos bem e em que o mundo parece ter apenas 8 tons de cinza, as mais pequenas coisas adquirem um significado maior. Neste preciso momento, e depois de ter esvoaçado que nem um louco no interior do barco que faz a travessia do Tejo, um pequeno arco-íris decidiu pousar na minha mão.
A minha missão de ensinar o Miguel a andar de bicicleta sem as rodinhas começou ontem na Marginal, que durante a manhã esteve interdita ao trânsito.
1.30 h depois, com 3 km de estrada percorridos e uma dor de costas inesquecível e lá consegui que ele se aguentasse em equilíbrio precário durante uma ou duas pedaladas. Por isso mesmo, hoje decidi terminar aquilo que comecei ontem.
E não é que o pequeno aprendeu a andar e bicicleta, e muito, mas muito mais depressa do que eu pensava? Claro que agora é que vão começar as quedas, mas não faz mail. Não é nada que as protecções de joelhos e cotovelos e o capacete não resolvam... Afinal, quem disse que é fácil aprender a voar?
Não conseguirei aqui descrever a embriaguez que sentimos os dois... ele por aprender uma coisa que lhe parecia impossível (o riso dele foi contagiante... se estiverem com atenção até o vão ouvir cantar enquanto pedala)... e eu por voltar a sentir isso 33 anos depois.
Ofereço-me e ofereço-vos um poema poderoso - escrito por Charles Bukowski e lido por Tom Waits - para começar bem uma semana que promete ser muito longa.
única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre a trabalhar"
Pablo Picasso
Estes três vídeos fazem parte de uma série de quatro, criados por Kirby Fergunson para desmistificar de uma vez por todas a criatividade e a inspiração, e a ideia de que a humanidade avança com a genialidade de um punhado de iluminados. Nada se cria, tudo se transforma, copia e combina num todo que é sempre superior às partes o constituem. É a paixão com que nos dedicamos a uma qualquer tarefa, e a paciência para falhar, falhar outra vez e falhar melhor (e aqui estou a copiar Samuel Beckett) que faz toda a diferença. Os momentos de inspiração (que para quem está de fora parecem sempre imbuídos de uma certa magia e misticismo) são sempre produto de muitas, muitas horas a pensar e a trabalhar arduamente num qualquer problema... e nem sempre nos locais mais tradicionais. Pode ser na banheira, na cama, no trono de cerâmica, nos transportes, num guardanapo de um café, numa toalha de papel de um restaurante, na areia da praia ou até na palma da mão. E no fim, quando menos se espera, tudo se encaixa na perfeição. Sem divindades.
Falando um pouco da minha experiência como ilustrador, quando vou às escolas apercebo-me muitas das vezes que os miúdos tendem a idolatrar a pessoa que têm à sua frente. Para eles, o careca que está em pé a mostrar originais de ilustrações, gesticulando com entusiasmo enquanto fala apaixonadamente das técnicas de pintura, de truques e segredos, é alguém "iluminado", que tem um tremendo talento para desenhar / pintar... alguém para quem o acto criativo é sempre fácil e natural como respirar. Este tipo de pensamento - que também é apanágio de muitos crescidos, o que está na base de muitos problemas - é resultado de uma ideia romântica do que é a inspiração. Na verdade, para mim, criar algo (seja uma ilustração ou um projecto de arquitectura) sempre foi fonte de muitas angústias, momentos depressivos, dúvidas existenciais e vazios criativos tão infinitos como uma folha branca de papel A4. O parto de uma ideia é sempre muito, muito difícil. São mais os momentos em que nada acontece, do que aqueles em que se está a fazer algo. Esbanjo folhas e folhas dos meus cadernos de desenho, com garatujas, gatafunhos e rabiscos que arrancam sempre gargalhadas e vogais de espanto aos miúdos. Aliás, é esta a razão pela qual eu gosto de levar alguns dos meus blocos de desenho para os encontros nas escolas.... para lhes provar que afinal eles desenham muito, muito melhor do que eu (e para que fique bem assente, são muitas as limitações que tenho no desenho)... a diferença reside apenas no facto de eu ser teimoso que nem uma mula, e não parar de desenhar algo exactamente como eu pretendo. Porque as crianças (enquanto não se cruzam com os adultos-que-tudo-sabem-e-que-por-isso-mesmo-dizem-que-o-céu-não-pode-ser-verde-alface-nem-a-árvore-ter-riscas-de-zebra, ou até mesmo um professor - que é sempre uma referência na vida de uma criança - que gosta primeiro de desenhar no quadro aquilo que ele quer que as crianças façam no papel, para garantir deste modo que os desenhos ficam mais "bonitos"... mas sobre isto escreverei num outro post) desenham o que sentem e não somente o que vêem, com uma frescura, transparência e sinceridade que derrete o coração mais empedernido e deleita até o maior perito mundial em arte. Aliás, essa é a minha definição de ilustrador... alguém que cresceu e que procura, em todos os momentos da sua existência, DESENHAR tão bem como quando era criança, e por isso mesmo, conseguir ver o mundo da mesma forma. E ainda por cima é pago para esta tarefa hercúlea onde poucos, pouquíssimos foram bem sucedidos... basta folhear um livro de história da arte.
A propósito de tudo o que atrás escrevi, apresento-vos a Natalina, vista pelos olhos de Maria Leonor, com 5 anos, que aqui representou a educadora de quem gosta muito.
"A Natalina" por Maria Leonor, 5 anos
Pastel e caneta de feltro sobre papel
Animação feita com 350 mil folhas de Post-it® na fachada da Galeria Melissa, em São Paulo, para o lançamento da coleção "Melissa Power of Love". Fotografada passo a passo e executada por 25 animadores em 5 meses. No final, uma enorme surpresa... mais de 30 mil mensagens espontâneas de amor deixadas pelos visitantes.
Gosto de grandes espaços abertos.
Gosto de estar perto do Mar... nem sei como é possível viver de outra forma.
Gosto do Céu... Quem conhece o meu trabalho sabe que é omnipresente nas minhas ilustrações.
E acima de tudo, gosto quando os dois se entrelaçam e se fundem algures no horizonte, numa linha que não existe. Aliás, já tinha falado desse namoro aqui)
Nesses instantes perfeitos, os pontos cardeais, o cima e o baixo passam a ser meras convenções humanas, num mundo que não tem pontos cardeais, nem o cima nem o baixo.
Foi isso que assistimos hoje no Cabo da Roca. E esta varanda sobre o oceano é perfeita para aplaudir esse momento.
É minha a impressão, ou o tempo está a passar mesmo muito depressa. Vou começar a monitorizar as horas, minuto e segundos pois acho que estamos a ser enganados. É que a Skye acabou agora mesmo de fazer 1 ano.
1 ano ?!?!?!?!?
Como é que é possível se ainda há uns dias atrás ela cabia dentro de sapato.
Pois é... a brisa transformou-se num vendaval:
A Skye tem uma bateria interminável;
Gosta muito de fazer jogging comigo;
Gosta de puxar-me a mim e ao meu skate (e acreditem, a velocidade que atingimos mete medo... muito medo!)
Adora jogar ao disco (é impressionante os saltos que dá para abocanhá-lo em pleno voo) e futebol;
Já comeu um comando de televisão e quase a totalidade de uma das pilhas (no dia seguinte as fezes pareciam uma calculadora com as teclas de borracha todas baralhadas), alguns brinquedos dos miúdos e uma embalagem de adoçante;
Adora crianças e pespegar beijinhos aos mais incautos (e quando digo beijinhos, é uma forma muito simpática de falar... na verdade são lambidelas épicas e muito, muito molhadas);
Gosta de correr;
Gosta de correr atrás de praticantes de skate, de patins em linha e também ciclistas (e parece gostar ainda mais daqueles que dizem um bom par de palavrões ao verem a fera correr desalmadamente na sua direcção);
É meiga, melga e marota;
Ás vezes é mais inteligente que um golfinho, outras mais burra que uma galinha careca decapitada (mas isso não me preocupa... eu também sou assim!)
Não é lá muito obediente
e solta gases com discrição (sonora apenas).
Ah! E está linda de morrer!
E para observarem o longo caminho percorrido, ela era assim (podem ver mais imagens e filmes aqui):
"A chapéu dado não se olha as abas"
Técnica mista sobre MDF
"Quem vê chapéus não vê corações"
Técnica Mista sobre MDF
"Em terra de coroas, quem tem um boné, é Rei"
Técnica mista sobre MDF
DE SE LHE TIRAR O CHAPÉU..!
De papel e de palha, De penas e de pêlos, Apenas apelo Ao vosso espelho… De flores ou feltro, Algodão ou seda, Nunca é cedo Para o aconchego… De lã de ovelha, Camelo, coelho ou lama, Castor, arminho ou astracã, Sempre protector Dentro ou fora de moda… Da cidade e do campo, Da montanha e da praia, Para graúdo e crescido, Menina e rapaz pequenino, Num último retoque, De uma pincelada colorida, Realça do seu toque Quem o traz No topo colocado… Em desfiles, no trabalho, Na banda, na dança tradicional, Completa a farda, original. Em cerimónias, no Carnaval, Na Ópera e no Cinema, Impõe o seu estilo… Com pedras, preciosas ou nem por isso, Com pérolas, de príncipes e princesas, Baixos, altos, Redondos, pontiagudos, Funcionais, ornamentais, Comuns, sensacionais, Prolongam a testa, Enaltecem a festa, Ou apagam o rosto, Tapando a cara, Ornamentando somente o crânio… Vaporosos como véus, Enrolados como raposas enroscadas, Filiformes, esféricos, cónicos, Por vezes, até, cómicos, Enturbantam as cabeleiras, Enegrecem as feiticeiras, Endireitam os enfardados, Embelezam os enfadonhos, Empalhaçam os saltimbancos, Enfitam, de galão vermelho, os palacianos, Enfeitiçam os aprendizes… Simbolizam uma pertença, Sinalizam uma presença, Testemunham uma identidade… Objectos de grupo, Folclóricos, Objectos de povo, Etnográficos, Objectos de culto, Simbólicos, Povoam a História, Desmultiplicam-se em histórias De vida, de comunidades, de indivíduos; Unem, congregam, Colorindo um estádio, Animando um público Que, então, se reconhece e se exalta; Ou, a um certo ponto, massificam, Nalgumas fardas, até, aniquilam o ser Maquinizando os gestos, Despersonalizando os espíritos. Chapéus, claro, e boinas e véus, Bonés, barretes e boinas Coifas, capuzes e capelos, Quépis, capacetes e gorras, Gorros, turbantes e toucas, E, ainda, passa-montanhas Ou barretes de dormir, Cá estão eles, p’ra sonhar ou celebrar, Distinguir, significar, Transformar ou fazer temer, Completar, integrar ou fazer rir, Proteger, aterrorizar ou unir… Apanágio de muitas profissões e de inúmeros desportos, Das Boinas Pretas aos Capacetes Azuis, Do barrete dos pescadores ao do Pai Natal, Lisos, padronizados e coloridos, Do gorro de pele «à la David Crockett» ao conquistador modelo do Garry Cooper Nunca passam despercebidos…
Do tempo das Unhas Negras aos dias de hoje, Das fábricas ao Museu, De S. João da Madeira sempre foram a bandeira Da sua gente, do seu povo a inconfundível marca… Merece, de facto, a família dos chapéus, um novo olhar, Uma forma diferente e distinta de os ilustrar… Pois, eis o desafio lançado E sabemos que, uma vez mais, poderemos baixar o nosso couvre-chef para vos tirar o nosso chapéu!
Texto de apresentação do tema do 4º Encontro Nacional de Ilustradores
O 4º Encontro Nacional de Ilustradores, a acontecer nos dias 19 a 22 de Outubro em São João da Madeira, vai ter como tema de inspiração o universo dos chapéus, o que não poderia ser mais adequado já que este concelho, para além de ser a capital do calçado (o tema do ano passado) é também a capital dos chapéus (para saberem mais sobre esta simpática terra, considerada uma das melhores cidades para se viver em Portugal, é favor ir aqui).
Cada ilustrador participante criou 3 ilustrações originais sobre esta temática cujos originais serão expostos durante o evento. Mais tarde - e tal como aconteceu nas anteriores edições - iniciarão um périplo pelo país, cujo itinerário poderão consultar aqui, aqui e aqui.
As ilustrações que aqui apresento são o meu contributo para este evento - que aos poucos tem vindo a tornar-se um dos mais importantes no nosso país - e são o resultado de um namoro entre provérbios populares e chapéus.
E já agora, porque falamos de chapéus, que tal um famoso excerto do filme de culto "A canção de lisboa"?
"Aproxima-se o primeiro dia de escola para a Inês. Ela anda irrequieta e ansiosa, e não pára de fazer perguntas. António, o irmão mais velho, diverte-se imenso com a situação e inventa respostas mirabolantes que a deixam ainda mais desconcertada. Fala-lhe da comida da cantina, que inclui “formigas fritas com pimenta”, e dos “olhos mágicos dos pratos” que adivinham tudo o que nós pensamos. Inês fica espantada. Até um pouco assustada! Mas logo o avô Júlio recorda a primeira vez que foi à escola, numa história que mete sonhos, os conselhos da sua avó Rosa e a descoberta de um novo mundo, naqueles que foram “os dias mais doces” da sua vida. Inês parece outra, e até já pensa em levar o Fiel, o cãozito do avô, consigo para escola… Cruzando gerações e vivências, António Mota escreve sobre o crescimento e o encontro com novas realidades, sobre a família e a partilha de sentimentos, sobre a amizade que se conquista e se perpetua, recorrendo sempre que possível à fantasia e ao insólito. Amanhã, Inês irá feliz para a escola, com a sua mochila cheia de livros e cadernos e material novinho a estrear, sabendo que o medo é apenas “uma mancha branca, parecida com uma nuvem” que os avós podem fazer desaparecer…"
Esta é a sinopse do novo livro ilustrado por mim que já anda por aí à solta nas livrarias. Chama-se "O Primeiro dia de escola", foi escrito por António Mota e editado pela Gailivro. O timing não podia ser mais perfeito, agora que muitas crianças sentem borboletas na barriga com a aproximação do deste dia tão importante.
A história é de uma doçura desarmante, e o facto de se passar em dois tempos diferentes foi para mim um desafio que me levou a optar, pela primeira vez num mesmo livro, por duas abordagens diferentes na trabalho de ilustração.
Uma nota final para o facto de os meus filhos Miguel e João (com 4 e 10 anos, respectivamente) terem contribuido com ilustrações para este livro.