segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
2013
2012 foi uma viagem e tanto. Teve momentos maravilhosos, e outros nem tanto. Mas no fim, o que fica é o que nos fez voar.
Quero manifestar aqui a minha total admiração por todos vocês que estão aí desse lado. São vocês que dão cor a tudo o que faço.
Um imenso agradecimento pela vossa magia, e que tenham um muito bom ano de 2013.
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Inspirações
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
A Luz que me tatua os olhos
"Let love in" por Paulo Galindro Oeiras, 27 de Dezembro de 2012 pelas 7.45 |
"Because a heart that hurts
is a heart that works"
Placebo "Bright Lights"
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Boas Festas
"O Natal acontece onde e quando se desejar" por Paulo Galindro Técnica mista sobre painel de MDF de 44x61cm Dezembro de 2012 |
Quanto ao tema, nem vai ser preciso descrevê-lo.
Uma nota final para os bicharocos que aqui aparecem... eram para ser suricatas. Juro pela eternidade da minha alma que sim. Mas das minhas mãos saíram estas criaturas apenas levemente parecidas com esses animais adoráveis. Ficam as boas intenções. Sei que o inferno está cheio delas, mas ainda assim continuam a ser importantes.
Ah... e já agora,
Boas Festas!!!
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Ilustração
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
A Luz que me tatua os olhos
"Luz-me" Cais das colunas, 18 de Dezembro de 2012 pelas 8:30 da manhã |
"Can you see the light as far as the eyes can see?
From this point above the world
Where mortals dare their destiny
As it radiates, may I witness open-eyed
Let me remain where there is light"
VNV Nation "Where there is light"
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
104 x Manoel de Oliveira
"Uma homenagem a Manoel de Oliveira" por Paulo Galindro técnica mista sobre MDF Novembro de 2012 |
“Aniki Bebé, Aniki Bobó
Passarinho Totó
Birimbau, cavaquinho
Salmonão, Sacristão
Eu sou polícia, tu és ladrão
Eu não quero ser ladrão
Tenho medo à prisão
Aniki Bebé Aniki Bobó”
Há umas semanas atrás, a marca Princess Pea, com quem já colaboro desde o seu início, desafiou-me a conceber uma ilustração de homenagem ao cinema português, e muito especialmente ao seu mestre - embaixador, Manoel de Oliveira. E nada melhor do que mostrá-la aqui no dia em que ele celebra a magnífica idade de 104 anos.
Esta ilustração bebeu inspiração no filme Aniki Bóbó - que eu já vi um sem número de vezes e que é das coisas mais doces e inocentes que já me passaram pelos olhos - muito especialmente no personagem Pompeu (interpretado pelo actor Feliciano david), que tem uma imagem adorável. É pois um cruzamento entre os sonhos do menino Manoel de Oliveira e dos personagens que criou, porque no fundo, é exactamente isso que se passa... criador e criação culminam num mesmo vértice da pirâmide criativa.
Esta ilustração tem um segredo, um enorme segredo, que eu só revelarei daqui a uns dias.
Até lá, sigam sempre pelo bom caminho!
Parabéns Manoel de Oliveira
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Vamos reciclar o espírito de Natal?
"Reciclar o espírito de Natal" por Paulo Galindro Acrílico sobre painel de MDF de 30x40cm Dezembro de 2012 |
Temos de reciclar o espírito de Natal... é esse o mote desta ilustração, que foi especialmente concebida para a promoção do concurso de árvores de Natal recicladas, que irá acontecer durante o mês de Dezembro, promovido pela Câmara Municipal do Barreiro.
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Ilustração
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
A vida é um sopro
Hoje morreu, aos 104 anos de idade, Oscar Niemeyer, uma das maiores referências da arquitectura moderna. Nem sequer tentarei ter a presunção de descrever em poucas palavras o quanto a vida deste homem renanscentista foi rica, assim como é riquíssimo o legado que nos deixou. Seria imperdoável da minha parte, nem o saldo do meu léxico me chegaria para um tamanho investimento. Apenas posso afirmar que o seu amor exacerbado pela vida ("Amo a vida e a vida me ama. Somos um casalzinho insuportável."), e a forma como o transpôs para a sua obra tão multifacetada - organica e sensual - me inspirou de todas as formas possíveis... Como arquitecto, mas acima de tudo como ilustrador. O meu amor pelas linhas sinuosas e pela fluidez no traço devo-o em muito a ele, que uma vez afirmou:
"O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que no encontro sinuoso dos nossos rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curva é feito todo o universo. O universo curvo de Einstein"
Não me sinto triste, nem lamento a morte de Oscar Niemeyer. Como sentir isso de alguém que viveu tanto e de forma tão apaixonada a vida, e que morreu a viver a sua lenda pessoal tão intensamente. Os últimos projectoS de arquitectura datam mesmo de 2010.
É... tal como ele afirmou, "A vida é um sopro". Algumas vezes mesmo um singelo suspiro. Mas neste caso, foi um soprar imenso e intenso - a plenos pulmões - para encher de uma vez só esse imenso balão chamado VIDA. E quando este Balão está cheio, os nossos pés deixam de tocar a terra de uma forma quase imperceptível.
Obrigado ON, e até sempre
PS: Para conhecerem alguns dos seus edifícios mais belo, voem até aqui.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
A Luz que me tatua os olhos
"... é a Luz que te corta, Lisboa" por Paulo Galindro Praça do Comércio, 3 de Dezembro de 2012, pelas 16:30 |
Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as cousas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Por que sequer atribuo eu
Beleza às cousas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer cousa que não existe
Que eu dou às cousas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então por que digo eu das cousas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as cousas,
Perante as cousas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ver senão o visível!
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXVI"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Em que as cousas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Por que sequer atribuo eu
Beleza às cousas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer cousa que não existe
Que eu dou às cousas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então por que digo eu das cousas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as cousas,
Perante as cousas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ver senão o visível!
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXVI"
Heterónimo de Fernando Pessoa
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