segunda-feira, 29 de março de 2010

Em itália: 2 dias à bolonhesa







Chegámos hoje às 20.00 h.
Foi uma aventura e tanto, com um monte de peripécias e desventuras pelo meio, como qualquer viagem que se preze deve ter.
Em primeiro lugar, dois avisos aos mais incautos: Itália é um país caro, só não imaginávamos que fosse TÃO CARO. Itália é um país estupidamente, pecaminosamente e insuportavelmente caro. Tão caro que se amanhã porventura fossemos a um restaurante de gama alta em Lisboa, provavelmente sairíamos de lá com um imenso sorriso na cara de quem poupou uns trocos.
Em segundo lugar, se andarem de comboio em Itália ficam desde já a saber que existem 5 tipos diferentes de comboio para um mesmo destino. isto significa que se comprarem o bilhete para o comboio "normal" e apanharem inadvertidamente um comboio mais caro, vão ter alguns problemas para resolver. E mais não digo para não tirar a piada à vossa eventual aventura.

Quanto aos nossos destinos neste lindo país, apesar de não conseguirmos ver / visitar tudo aquilo que planeámos viemos de lá absolutamente rendidos a tanta beleza.

O nosso périplo começou em Bolonha, mais concretamente na Bologna's Children Book Fair, o grande mote desta viagem que teve como base a menção honrosa com que "O Cuquedo" foi agraciado no Prémio Nacional de Ilustração.

A Feira foi uma experiência inesquecível e também extenuante. A sua dimensão ultrapassou todos os meus sonhos mais delirantes, e os estímulos visuais foram tantos que saí de lá a desejar uma parede branca para poder repousar os olhos durante pelo menos 2 horas.
Quanto à cidade - que durante estes dias respira e transpira ilustração infantil por todos os seus poros (com uma galáxia de eventos a decorrer ao mesmo tempo) - digamos que foi um bom estágio para o que aí vinha nos dias seguintes.
Nota 10 para uma livraria inesquecível - a famosíssima livraria Gianinno Stoppani - Librerie per Ragazzi, especializada em livros infantis, onde tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente a Beatrice Alemagna numa sessão de autógrafos (aqui a Natalina bateu-me aos pontos pois ela teve o privilégio de conhecer a incontornável Kveta Pacovska... aiai!)

(continua)

Paulo Galindro

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