Esta semana tive de ficar em casa por ter sido vítima, uma vez mais, de uma arma de destruição maciça chamada Enxaqueca. 4 dias de puro deleite com uma dor na minha têmpora esquerda (é sempre aí) que me deu vontade de experimentar pessoalmente a invenção de Joseph-Ignace Guillotin e pôr a cabeça à venda no Ebay, ao desbarato.
Por tudo isto, durante estes dias a Skye teve companhia o que até foi bom pois também ela ficou doente com uma gastrenterite. Mas nem por isso ela mostrou-se mais calma.
A Skye é isso mesmo, um reactor nuclear, ou numa abordagem mais poética, uma verdadeira força da natureza.
É destrambelhada como uma locomotiva a vapor sem travões,
desastrada como um debandada de elefantes numa loja da Vista Alegre
e rápida como um míssil intercontinental norte-coreano fora de controlo.
Mas também é mais doce do que baba-de-camelo.
Quando ela quer mimos, um pouco de atenção ou brincar, a 4 características atrás referidas fundem-se nesse momento, com resultados sempre imprevisíveis. Após focalizar o alvo da sua atenção, nada a consegue parar, salta-me para cima, mordisca-me compulsivamente as mãos (com os seus delicados dentes de leite afiados como agulhas de coser), salta como se não houvesse amanhã, e a sua cabeça aparece de repente por entre os meus braços e rouba-me os pincéis, e ladra, e atira-me a bola de borracha, e que morder-me as ilustrações, e ladra, e......
Chiça! Que grande MELGA!
Mas depois, fazemos as pazes, dou-lhe a atenção que ela quer, e ela lá vai à vida dela, contente, satisfeita, pelo menos durante os próximos 5 minutos.