Durante o processo criativo, por vezes acontecem destas coisas. Inicialmente um duende masculino (será que os duendes, tal como os anjos, não têm sexo? … ou melhor, género?). Foi sempre esta a minha ideia quando fechava os olhos e visualizava o espaço de intervenção. No entanto, o lápis ganhou vida, e dos traços de carvão nasceu um outro ser…
... uma linda duende! Ou será uma fada? Ou será as duas coisas? Bem, nesta altura confesso que ainda não estava preocupado. Apenas sabia que, o que é que quer que fosse que se estava a manifestar no papel através do meu lápis, seria extremamente interessante levá-lo até ao fim sem quaisquer receios. O curioso é que a primeira manifestação desta criatura deu-se através do seu chapéu, uma linda vagem de ervilhas rodeada por uma tiara de framboesas / amoras. Daí para uma imagem extremamente feminina, foi apenas um passo.
Paulo Galindro
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